“Estes textos
foram publicados no livro do Colégio Estadual Jalles Machado : “Como as nuvens de
algodão, as lembranças vêm e vão” -
Memórias vivas de quem viu Goianésia nascer”, em
homenagem aos pioneiros da cidade e
Goianésia - Goiás. Fruto das oficinas oferecidas pela Olimpíada de Língua Portuguesa – Escrevendo o
futuro - 2008 - Gênero Memórias.
As lavadeiras do Córrego Sabiá
_ Óia o bicho!
_ Aonde?
aonde?
Negra Velha sempre acreditava e não tinha quem não
ria. Mas também, coitada, nem se prevenia, no meio de suas pernas roupa de
baixo não existia, e com o seu reflexo na água, não tinha quem não percebia.
Essa vida de ir ao Córrego Sabiá era cansativa,
mulher de cá e mulher de lá, esfrega daqui e dacolá. “Quará” uma roupa ali e
outra no canto de cá. Mas na hora de almoçar, Dalva tinha que roubar o que
tinha de mais gostoso no prato de Maria só para vê – la furiosa.
Enfrentado um caminho difícil antes de tudo,
papai era um lutador, mas a seca foi maior que sua luta e já não tinha mais sua
Fazenda Veneza no interior do Piauí.
Nossa maior alegria foi a compra de nossa
humilde casa, onde felicidade nunca faltou. E então, nos adaptamos, finalmente
por aqui, Rua Vila Nova onde quatro casas eram o que existiam, nesse interior
que quase ninguém conhecia.
O melhor mesmo, para nós que já estávamos
mocinhas, eram as missas de domingo.
Quando terminava ficávamos de olho no cimentado e na barraca de palha.
Era uma festança só! Música no autofalante para a namorada vai e vem entre
moças e rapazes. A energia da cidade era só até dez horas, quando não vinha o
trator para fornecer luz às barraquinhas e assim, aumentar o tempo da festa.
Que tempo bom!
Infelizmente, logo tínhamos que ir embora, não
era gosto de papai e mamãe que demorássemos, pois ficavam muito bravos. E além do mais, não nos deixavam namorar.
Mas quem disse que importávamos com isso? Não mesmo. Escondido era o único
jeito.
Coitado de papai! Quantas vezes não tínhamos nem o que comer, pois era
suas idas às fazendas em busca de compradores para suas joias que ele ganhava o
sustento para nossa família.
Hoje, ficaram apenas lembranças: das brincadeiras de infância, dos
momentos alegres nas águas claras do Córrego Sabiá (atualmente chamado de
Córrego Portal) onde lavávamos roupas para alguns dos moradores da cidade. Além
de tudo, um ponto de encontro, tantas mulheres e vários tipos de assuntos. Ali
se sabia de tudo: quem casou com quem, quem fugiu para casar, se havia morrido
alguém ou se o filho de alguém tinha nascido...
E assim, o tempo passava de modo tranquilo e a luta do dia a dia ficava
mais prazerosa.
Se temos mais a dizer?
Quantas histórias ainda podemos
contar, mas como são tantas, para isso um livro teríamos que editar.
Mas não fique curioso ou acanhado (a), na Rua
27 número 406 ainda há muito que se dizer. Somos três Marias: Maria Devani Caetano, Xanxa Maria de Jesus e Adália Maria de Carvalho, vindas do nordeste,
mas adotadas por esta terra, Goianésia, onde criamos raízes há 48 anos.
(Baseado na história destas três Marias,
mulheres de fibra que construíram sua história às margens do Córrego Sabiá, atualmente
separa o centro da cidade com o Setor Universitário e Jardim Pôr do Sol.)
Autora: Marília Ferreira Carneiro
De salto alto e vestido rodado também fiz
parte desta história
Como me lembro
daquele dia. Um marco em minha vida. E já faz 53 anos da minha chegada aqui em Goianésia. Quanto
tempo se passou e parece que foi ontem!
Uma cidadezinha
simples com poucas casas, humildes... As ruas com valas que cabiam homens de
pé. Aquele córrego tão cheio, nem ponte
ainda havia.
Hum... Lembro-me de como era bom sentar
na porta de casa, conversar com os vizinhos até mais tarde, ir para as festas
da igrejinha lá na pracinha do centro, à escolha da garota mais bonita da
barraquinha, os bailes e as folias.
Como esquecer o
“vai e vem” – os namorados, grupos de amigos içavam pra lá e pra cá em frente a
um auto falante, ouvindo música. Esse auto falante era de Florisvaldo Europeu.
Casei-me dois
anos após ter chegado aqui, na igrejinha da pracinha, com Jorge Andrade
Martins. Fui muito feliz, com ele tive meus cinco filhos, Hideraldo, Maria
Alis, Flávio, Múcio e o Jorge Jr. Mas infelizmente, o destino nos prega peças
irreparáveis, meu grande amor foi assassinado em frente minha casa.
Lembro-me com
saudade de nosso tempo de namoro, nós éramos vigiados em casa e quando saíamos, papai e mamãe iam
juntos. Eu, sempre bem arrumada...
Minhas roupas todas engomadas por mamãe para que ficassem armadinhas.
Lembro-me dos vestidos que usava, todos rodados e eu, sempre no salto.
Quantas
lembranças... O primeiro grupo escolar chamado Ramos Jubé, localizado no Bairro
Santa Luzia, perto da Feira Coberta Mário Silva. Ele foi criado em 1950, porém
a maioria das moças iam para Pirenópolis estudar. O mais interessante é que
eram levadas de jipe.
Lembro-me de
seu Noraldino e seu Guilherme,
ambos farmacêuticos, pois eram eles que
cuidavam das pessoas doentes da cidade, mas quando havia soluções para
os problemas mais graves, os pacientes eram encaminhados para a cidade de Jaraguá
ou para capital Goiânia.
Referindo-me à
Goiânia, recordo também das “jardineiras” que faziam o transporte daqui pra lá.
Elas saiam pelas seis horas da manhã e chegavam a Goiânia por volta de dezoito
horas. Eram quase doze horas de viagem. Muito tempo, comparado aos dias atuais.
Afinal soma-se mais ou menos 180 quilômetros o trajeto de Goianésia até a
capital. Como os tempos mudaram!
Era uma época
boa de se viver, a cidade tinha um
cheiro diferente, todos andavam de bicicleta, a pé ou de carroça; não era como
hoje que o povo vive dentro de carros, aumentando cada vez mais a poluição e o
sedentarismo.
Papai foi dono
de um hotel chamado São José, que ficava em frente o atual
Banco Itaú. Ele também possuiu um
bar e juntamente com mamãe comandou a “Casa de Tecidos Goialina”. Lembro –
me também de muitos outros
estabelecimentos, como tinha a “Casa de
Tecido Piauí”, do Zé Carvalho, um bar de sinuca do seu Américo, a pensão do seu
Guido e um bar onde vendiam-se passagens, que era de seu Geraldo.
Goianésia, cidade que me marcou, onde
vivi grandes momentos de minha vida. Tenho muito orgulho dessa terra; terra de
gente bonita.
Ter visto
Goianésia crescer, dado os primeiros passos evolutivos me traz felicidade.
Hoje, com meus 68 anos, quero que meus netos, vivam também nessa cidade. Quando
olho para trás vejo um passado de glórias, meus olhos se enchem de lágrimas,
por ter feito parte dessa história condecorada.
(Este texto foi baseado no depoimento da empresária
D. Marlene Santana Martins, proprietária do Príncipe Hotel)
Autor: Alexandre de Paula Sampaio
Da sombra do
baruzeiro à construção de um sonho
Assim como em uma novela, a vida
vai seguindo o seu roteiro, assim também ela tem seus autores e atores e,
dividida em capítulos, apresentam cenas de felicidade, de sofrimentos e de
vitórias... Que nos restauram a cada dia. No final de cada capítulo, um novo
dia recomeça e ficamos na expectativa do
que está por vir. Com a vida de todos é assim, a minha não poderia ser
diferente.
Nasci no dia 31 de janeiro de 1921, a
partir daí comecei a escrever minha novela.
Logo no início, com apenas dois anos de idade, foi gravado o
primeiro capítulo de perda que retrava a morte do meu pai. Perdi o colo paterno
antes mesmo de ter tido total conhecimento sobre ele, perder um homem que, com
sua dignidade, ia aos poucos me revelando Deus.
Foi morar com meu avô em uma fazenda,
região que aos poucos foi construída a belíssima cidade de Goianésia. A partir
dessa época, tive a prova concreta de que a vida não foi nada fácil.
As brincadeiras de infância? Muito
diferentes das de hoje, pois não sei se poderíamos chamá-las de brincadeira:
montar em um cavalo e ir olhar gado no pasto. Eh! Sei que hoje, isso é trabalho
pra vaqueiro contratado e não apenas uma simples diversão de menino! Mas me
sentia na obrigação de ajudar meu avô na lida de todo dia. Uma das cenas que
mais me faziam bem era quando chegava o cair da tarde e eu podia relaxar
contemplando os últimos raios do sol, vendo as nuvens brincar de mudar de cor
no céu.
Com doze anos fui para escola, cursei
só até o quarto ano. O ensino não era muito qualificado devido à falta de
recursos, mas amadureceu minha dignidade e me trouxe ensinamentos da vida,
realçando o homem que crescia dentro de mim. A figura da palmatória me fez
conhecer o valor do respeito, nunca vi a mesma sendo usada, mas vi faces de desobediência
sendo transformadas em formas de educação ao deparar com ela. Repressora? Com
certeza. Mas era assim a forma daquela época de se impor respeito. Coisa que
muito aluno não tem por seu professor, nos dias de hoje. O que é lamentável!
E assim, minha vida ia seguindo seu
curso... Lembro-me do pequeno vilarejo que foi batizado com o nome de
Goianésia, tudo era meio pacato comparando ao que se transformou hoje. Os
comércios mais freqüentados eram os tradicionais botecos. O tempo passava em
câmera lenta, todos eram amigos de todos, todos ajudavam como podiam. Lembro-me
também que, naquele tempo, não havia hospitais, tudo era muito precário e as
conduções era um recurso que poucos podiam desfrutar. Mas como eu tinha um jipe
novo, que sempre conservei, eu podia levar as pessoas que estavam precisando de
atendimento médico mais serio para as cidades mais desenvolvidas ao redor de
Goianésia. E assim, acredito que ajudei a muitos.
Sempre que toco nesse assunto, me
recordo de um grande amigo, que atendia os pacientes que levava com muito
carinho e responsabilidade: o doutor Domingos, que já é falecido. Perdi a conta
de quantas noites passei na estrada levando ou trazendo pessoas doentes ou que
precisavam de notícias.
Era carteiro e motorista daquela
gente. Nunca senti, de forma alguma, no direito de queixar, pois quando eu me
sentia útil, me restaurava a alma e assim era feliz.
Quando fecho os olhos à imagem que
predomina nos meus pensamentos é de uma árvore, estranho né? Mais estou falando
do baruzeiro, no centro da Praça Matriz. Quantas lembranças e reflexões que
aquele baruzeiro me traz! Ele sempre esteve ali, no centro de tudo, como um
ponto inicial, como num meio de um sonho que estava para ser construído e
encabeçado por meu amigo Laurentino Martins e realizado por pessoas de garra,
pessoas que não só sonharam, mas que fizeram mais do que seus sonhos podiam
proporcionar.
Vi Goianésia nascer, passar por
dificuldades, vencer barreiras, crescer, evoluir e se tornar essa bela cidade:
acolhedora e de gente forte, que trabalha para seu bem estar.
E assim foi a história principal da
minha novela, trabalhei muito, mais sempre com honestidade, casei e tive oito
filhos, aliás, oito bênçãos de Deus, que me deram mais do que orgulho, me
ofereceram força para viver. A fé, a coragem e a honestidade foram sementes que
sempre plantei no coração de cada um deles. Hoje, todos são bem sucedidos,
todos realizaram sonhos, mais nunca deixando de sonhar.
Agora, posso dizer sem medo de errar,
que sou um homem realizado, pois nunca esperei a vida perfeita, mas sempre
lutei para aperfeiçoar a minha. Agradeço a Deus por oportunidades colocadas no
meu caminho, agradeço também por ter me dado sabedoria suficiente para saber
aproveitar tais oportunidades. E o que acalenta e me deixa ainda mais
satisfeito é saber que minha novela nunca vai ter fim, pois aí está você pra
dar continuidade na novela à vida.
E só saber viver!
(História fundamentada na vida do Sr.
Anísio Mendes da Silva, colaborador na construção de Goianésia – GO.)
Autora: Italliane Martins Gomes
Segunda Guerra Mundial: memórias de um ex-combatente
Nasci embalado pelo
canto dos pássaros, porém tive a infância interrompida aos seis anos pelo
trabalho, mas isso não foi o pior. O destino se encarregou de preparar uma surpresa
desagradável e muito dolorosa. Com apenas 12 anos, meus pais foram levados como
se fossem folhas que caem no outono e, bocadas pelo vento, nunca mais voltaram.
A vida não foi fácil daí
por diante, o que me levou a servir e lutar por minha nação. Com apenas 17 anos, comecei a ver a vida com
outros olhos, só que não sabia que mal ingressando no exército no ano de 1940,
enfrentaria a II Guerra Mundial. Mas segui em frente. O soldado não abandona
sua pátria e sim luta por ela. Fui
recrutado para o Litoral do Cabo Santo Agostinho em Pernambuco, onde fiquei por
um ano e sete meses. Durante esse tempo, passei quarenta dias em alto mar,
tentando impedir que os alemães chegassem ao Brasil. Corríamos riscos, mas
estávamos sempre preparados e em alerta, pois somente nos lembrávamos das
pessoas que havíamos deixado para traz: familiares, amigos... Enfim, nosso povo
brasileiro. Procurava não pensar no
outro dia, a angústia e o medo de cada hora e cada minuto era o que eu e meus
companheiros estávamos vivendo.
Com o final da guerra,
decidi que já era hora de voltar e começar uma nova história de vida.
De volta à Petrolina o
destino me preparou uma grande surpresa, me presenteando com uma pessoa
maravilhosa. Lembro-me até hoje a primeira vez que a vi. Estava linda! A
conheci na Igreja Nossa Senhora d’Abadia e ali começamos a namorar. Como naquela época os casamentos não tinham
namoros demorados, logo nos unimos pelos
laços sagrados do matrimônio. Por influência do meu sogro vim parar em
Goianésia e aqui me tornei um dos primeiros comerciantes.
Assim, minha vida seguiu seu rumo... Como
morador desta cidade, ajudei na construção do Lions Clube, sendo um dos sócios
fundadores. Desde criança, gostava de
futebol, deixei que essa paixão falasse mais alto a ponto de me tornar um
membro importante no Goianésia Esporte Clube.
Como naquela época o
homem não podia ficar sem trabalho, tive que me virar em vários empregos,
tornei-me Juiz de Paz, realizando vários casamentos. Cada enlace matrimonial que fazia, me vinha
na lembrança o dia do meu casamento, uma
festa maravilhosa!
Também fui gerente do
INSS, ajudei na construção da Igreja da Matriz, e freqüentei muito as festas,
principalmente as barraquinhas da igreja sempre acompanhadas da minha bela
esposa, sempre deslumbrante.
Conheci muito bem
Laurentino Martins _fundador e ex-prefeito desta cidade _ e até recebi proposta
para torna-me político, mas preferi continuar minha vida simples como sempre
foi.
Hoje posso dizer que
passei minha vida em Goianésia sempre procurando ajudar os mais
necessitados. Como forma de retribuir a
todos que me acolheram de braços abertos, nesta querida e estimada cidade,
tomei a iniciativa de edificar o Lar São Vicente de Paulo, que até hoje
continua prestando um relevante serviço à comunidade goianesiense.
Hoje tenho orgulho de
dizer que, como ex- combatente da 2ª Guerra Mundial, trabalhei pela paz e pela
democracia. Posso afirmar que lutei contra os obstáculos, enfrentei desafios,
aprendi com os erros, superei meus limites e, principalmente, descobri que o
importante não é o quanto vivemos e sim o que fazemos quando estamos vivos.
Seja lutando pela paz no mundo, seja fazendo o bem pelo próximo na própria
comunidade.
(Texto baseado na
entrevista com o Sr. Altamiro Araújo Siqueira, ex- combatente da Segunda Guerra
Mundial e fundador do Lar São Vicente de Paulo)
Autora: Taisa Vanessa da Silva
Goianésia: uma história que ajudei a construir
Quando vejo as panelas de ferro, os tachos de cobre, o ferro à brasa e
o rádio antigo me lembro o início da minha vida em Goianésia, cidade que vi
crescer, evoluir... Acompanhei de perto o nascimento desta cidade que amo de
coração, e sei que de alguma forma contribui com a mesma.
Olhar cada esquina, cada rua, cada comércio me traz uma saudade imensa
daqueles tempos onde o progresso começava como um sopro de vida e, ao mesmo
tempo, faz-me orgulhar mais e mais desta grande família que é o povo
goianesiense. Este município que antes era dependente de Jaraguá, hoje é visto
com grande prestígio.
Por isso não me canso de dizer que sou cidadã goianesiense de coração
e que sou apaixonada por Goianésia, lugar para onde vim morar em 1949, na
Fazenda Itajá. Casei-me neste mesmo ano com Otávio... Ah Otávio! Homem que
contribuiu muito para o avanço e desenvolvimento do município.
Quando chegamos aqui, não tínhamos muitos bens e meu sogro sempre nos
ajudava, porém com o tempo, fomos construindo nosso patrimônio _ alicerce para
a economia de Goianésia. Otávio se formou em engenharia e consigo trouxe
inovações e avanços para a agricultura. Eu, sempre cuidei da nossa casa e da
educação de nossos filhos.
Minha vida foi um modo interiorano, pois ficava mais na fazenda. Por
isso, não era com frequencia ir a festividades na cidade, mas quando ia... Como
era gostoso estar com os amigos! Lembro-me que as vestimentas eram discretas e
menos sensuais.
Casamento da família, Natal e Ano Bom (Ano Novo) eram datas de grande
valor. Que alegria era ver a família toda reunida!
Muitas coisas mudaram do começo para agora. Era até engraçado, demorava duas a três horas
para completar a ligação telefônica, as escolas eram precárias, as ruas nem
eram cascalhadas, a energia era fraquinha...
O
progresso chegou. Foi emocionante! Vieram às ligações interurbanas e
internacionais, escolas de qualidade e energia mais eficaz. Lembro-me da
primeira que tive a oportunidade de me beneficiar com aquela tecnologia que era
utilizada apenas por uma minoria: falei com meu filho “Otavinho” que estava nos
Estados Unidos. Foi comovente, pois Goianésia estava no auge do
desenvolvimento.
O que era rotina agora é saudade...
Ver Goianésia nascer, evoluir e
desenvolver foi uma grande satisfação e orgulho. Afinal, faço parte desta
história que ajudei a construir.
Goianésia, minha querida cidade. Goianésia, minha casa.
(História baseada na vida de Marilda Fontoura de Siqueira – 82 anos
nascida no município de Conquista (Triangulo Mineiro) em 1927, grande
contribuidora no desenvolvimento da cidade de Goianésia – GO)
Autora: Ana Carolina Ferreira Silva