quinta-feira, 23 de junho de 2011


 
A mulher no poder  

                As desigualdades estão visíveis na evolução de nossa espécie, onde já se criava um estereótipo do homem e da mulher. Ambos tinham funções vitais para manter o equilíbrio da sobrevivência, mostrando sua bravura e sabedoria de guerra ou trazendo o conforto. Atualmente a inversão dos papéis denota uma dissociação referente ao comportamento dos sexos perante a tomada de decisões, se compararmos com a história onde a mulher sempre foi à classe dominada... A exposição feminina e sua participação no cenário político têm gerado polêmicas, por se tratar de um fato único já que não se dispõe de um canal para sua circulação pública, mantendo intacto um pensamento retrógrado.
            É notório que tais manifestos sejam uma fase de nossa conturbada sociedade ou ramificações de uma ideologia patriarcal, práticas estas que vem conquistando adeptos no mundo inteiro e fazendo de uma teoria machista um fato legítimo, porém que motiva muitas mulheres a conquistar importantes cargos empresariais e tornando-se vozes imponentes na articulação política de nossa constituição. Já se constata que “elas” possuem plenos domínios sobre atividades que permeiam um considerável teor de intelectualidade, sendo criativas e demonstrando sua conduta ética onde se perde através da racionalidade imparcial do homem.
             Sua inserção nesta realidade autônoma se deu através de tropeços que, oriundas do tempo, aprisionaram mulheres na sombra de seus companheiros. Hoje essa postura tende a ser reforçada, pois vem galgando um espaço pequeno, contudo significativo para a mudança de um estado desigual. Sua forma sutil de emanar discursos ou mesmo de proferir ordens tem cativado os olhos de cientistas políticos e estudiosos, pois é seguindo esse caráter que poderemos alegar uma sociedade igualitária e concretizar a participação da mulher que por sua vez deverá se tornar um instrumento desta sociedade e não se fixar na inferioridade.
            Já não se pode pensar numa mulher submissa, contudo ela deve compreender sua função social e partir para uma igualdade de participação, tanto no contexto social, como no econômico, tendo em vista que sua atuação de igualdade cada vez mais se concretiza. A mulher está vencendo e deverá vencer muito mais; mas sem a prepotência de companheiras frustradas que brigaram consigo mesmas e se debelaram contra aqueles que lhes deram “proteção” durante muito tempo e que hoje está condenado como a fera diante da bela que só oferece amor, paz e tranquilidade e só recebe violência e desafeto, no pensamento de algumas feministas.

 Por Rafael Alves – 3º Período “D”