A mulher no poder
As desigualdades estão visíveis na
evolução de nossa espécie, onde já se criava um estereótipo do homem e da
mulher. Ambos tinham funções vitais para manter o equilíbrio da sobrevivência,
mostrando sua bravura e sabedoria de guerra ou trazendo o conforto. Atualmente a
inversão dos papéis denota uma dissociação referente ao comportamento dos sexos
perante a tomada de decisões, se compararmos com a história onde a mulher
sempre foi à classe dominada... A exposição feminina e sua participação no
cenário político têm gerado polêmicas, por se tratar de um fato único já que
não se dispõe de um canal para sua circulação pública, mantendo intacto um
pensamento retrógrado.
É notório que tais manifestos sejam
uma fase de nossa conturbada sociedade ou ramificações de uma ideologia
patriarcal, práticas estas que vem conquistando adeptos no mundo inteiro e
fazendo de uma teoria machista um fato legítimo, porém que motiva muitas
mulheres a conquistar importantes cargos empresariais e tornando-se vozes
imponentes na articulação política de nossa constituição. Já se constata que
“elas” possuem plenos domínios sobre atividades que permeiam um considerável
teor de intelectualidade, sendo criativas e demonstrando sua conduta ética onde
se perde através da racionalidade imparcial do homem.
Sua inserção nesta realidade autônoma se deu
através de tropeços que, oriundas do tempo, aprisionaram mulheres na sombra de
seus companheiros. Hoje essa postura tende a ser reforçada, pois vem galgando
um espaço pequeno, contudo significativo para a mudança de um estado desigual.
Sua forma sutil de emanar discursos ou mesmo de proferir ordens tem cativado os
olhos de cientistas políticos e estudiosos, pois é seguindo esse caráter que
poderemos alegar uma sociedade igualitária e concretizar a participação da
mulher que por sua vez deverá se tornar um instrumento desta sociedade e não se
fixar na inferioridade.
Já
não se pode pensar numa mulher submissa, contudo ela deve compreender sua
função social e partir para uma igualdade de participação, tanto no contexto
social, como no econômico, tendo em vista que sua atuação de igualdade cada vez
mais se concretiza. A mulher está vencendo e deverá vencer muito mais; mas sem
a prepotência de companheiras frustradas que brigaram consigo mesmas e se
debelaram contra aqueles que lhes deram “proteção” durante muito tempo e que
hoje está condenado como a fera diante da bela que só oferece amor, paz e
tranquilidade e só recebe violência e desafeto, no pensamento de algumas
feministas.
Por
Rafael Alves – 3º Período “D”
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