Todos nós somos o fim de um ciclo e o início de outro, logo, somos uma nova geração. Os jovens com seus estilos de vida, o modo que se vestem, a música que escutam, os filmes que se identificam e os costumes que seguem, todos vieram prontos pelos seus pais. Quando nascemos esses costumes foram passados ao longo de nossas vidas. Somos o reflexo de onde viemos. As gerações também não poderiam ser diferentes, pois uma desencadeia as características das outras, seja como segmento, seja como conseqüência dos acontecimentos. Nos anos 60, os jovens queriam se libertar do perfeccionismo da década de 50, então, foram atingidos pelo instinto libertário, procuraram se desprender da influência da comunicação em suas vidas, decidiram se preocupar menos com o que os outros poderiam pensar, as roupas eram mais leves, pois a moda era espírito do interior das pessoas, chegou então a era hippie, onde tudo era mais “relax”, ou melhor, tudo era: relax and enjoy your life. Como já era de se esperar, a era paz e amor dos anos 60, não duraria muito tempo.
Em 1970, os Beatles declaram que o “sonho havia acabado”. As pessoas estavam chegando de uma década extremamente pacifista, porém não foi possível dar continuidade quando começaram as guerras, os regimes autoritários e os embates ideológicos, que causaram a juventude muita repressão. Eles começaram a lutar de forma mais agressiva, perderam um pouco da ingenuidade, e isso foi se perdendo de acordo com o regime militar imposta na época. Foi uma década de grandes revoluções, também. A mulher ganhou mais espaço na sociedade, a luta contra o racismo teve seu lugar e a minoria começou a ter voz. Da moda hippie, passamos para a moda psicodélica, do hip hop, punk, começa –se, então, as discotecas.
A década de 80 veio como um alívio para as pessoas da época. Foi o fim de uma era agressiva, deu se o fim do regime militar e começou a redemocratização no país. Foi uma década, onde o “erro” era visto como diversão. Tudo que era proibido era mais gostoso e atiçava os jovens deste período. Drogas, sexos, desinteresse escolas, isso tudo fazia parte do cronograma de um jovem oitentista. Isso acontecia apenas nas ruas, pois os relacionamentos com os pais eram de forma fechada e nada liberal.
Conhecendo contexto destas épocas, posso resumir tudo como no início do texto, onde afirmo que uma geração implica as características das outras. Somos a mistura de todos esses adjetivos, com algumas mudanças, melhorias, aperfeiçoamentos, ou até mesmo a piora em alguns aspectos, porém estamos apenas com uma coisa a mais: a tecnologia excessiva em nosso dia a dia.
Letícia de Paula, 5º PERIDO "C"
Colégio Estadual Jalles Machado - Goianésia - GO
Por: Alexandre Sampaio
Por: Alexandre Sampaio
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